quarta-feira, 23 de novembro de 2011

INSS

Ontem (22/11) assistindo ao Jornal SBT Brasil, mostrou o caos em que vive essa autarquia conhecida como INSS. Muitos cidadãos necessitam de um auxílio-doença, pois não possuem condições mínimas de exercer atividade laborativa e os médicos peritos apesar de verem o diagnóstico dado por outro colega de profissão, vai contra aquilo que está evidenciado e simplesmente cancela o benefício. Isso é uma grandíssima VERGONHA, pois no momento em que mais precisam de auxílio é negado o benefício, pois é claro que existe uma contenção de gastos devido a inúmeras fraudes ocorridas no passado (não tão distante) e quiçá ainda ocorra esses tipos de desvio.
Essas pessoas que hoje negam estes auxílios, se esquecem que um dia ficaram doentes ou até mesmo se aposentem e necessitem dos benefícios oferecidos por essa autarquia. A lei do retorno não é falha, ela pode tardar, mas um dia chega.
O pior de tudo é que se o cidadão tem um problema, por exemplo, de especialidade de um ortopedista o perito que irá analisá-lo tem especialidade em outra área.
E tem mais o Presidente do Sindicato dos Peritos o senhor Miguel Tabacow diz que : " A preocupação da autarquia é em avaliar se o segurado tem a capacidade de voltar a exercer a atividade laborativa, independendo da especialidade do perito".
Isso nada mais quer dizer que na visão deste senhor a Universidade de Medicina e a residência não servem de nada, pois qualquer médico de quaisquer especialidade pode atuar em outra área. Gente isso é um ABSURDO, se fosse assim bagunçado não teria médico perdendo sua licença por atuar em especialidade diferente, por exemplo, clínico geral atuando como cirurgião plástico sem especialização na área.

E tem mais esse auxílio que o segurado necessita para sobreviver, não é nenhum favor prestado por essa autarquia, pois quando o mesmo exercia sua atividade laborativa, todo mês era descontado do holerite entre 8 a 11% mês conforme sua faixa salarial, então é dever dessa autarquia prover os segurados de forma descente.
Sabe-se também que já existem 7000 sentenças esperando serem cumpridas, pois os que realmente necessitam desse auxílio são obrigados a recorrer a justiça (dispendendo tempo e dinheiro) e mesmo assim ainda estão aguardando... agora aguardando o quê? MORRER?
Neste país é difícil ver a regra sendo cumprida, pois a própria lei deixa brecha e o pior é quando se trata de órgãos públicos, pois quando sai a sentença para um cidadão comum tem um prazo determinado para se cumprir, mas quando é para órgãos públicos o prazo é dobrado, triplicado. 
A lei só se aplica para o lado da corda mais fraca, ou seja, o cidadão pobre, o segurado entre outros desfavorecidos.
 

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