Uma empresa britânica informou ontem (26/12) que o Brasil assumirá a posição número 6 do ranking de melhor PIB do mundo, ultrapassando o Reino Unido, ficando atrás de países como Estados Unidos, China, Japão, Alemanha e França.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país, mas apesar da boa notícia, tenho que informar que em nosso país existem 16 milhões de pessoas em situação de miséria. Não adianta comemorar se sabemos que toda essa riqueza não chega nos bolsos de quem contribui com o trabalho pesado, nós sabemos que esse dinheiro se perde no meio do caminho e vai parar nos bolsos dos nossos digníssimos políticos. A repartição de toda essa riqueza é muito mal distribuída e temos uma péssima qualidade de vida, quem recebe os frutos são os que menos contribuem para isso.
Neste ranking estamos a frente de países como Noruega, Suécia, Suíça, Holanda, Bélgica, Argentina, Jamaica e Venezuela, mas quando somos medidos pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) onde se leva em conta a expectativa de vida, a riqueza, alfabetização, educação, esperança de vida, natalidade entre outros fatores, despencamos para 84ª posição ficando atrás de países como Venezuela e Jamaica, respectivamente 73ª e 79ª posição.
Já a Noruega que é apenas a 25ª posição no ranking do PIB é a 1ª colocada no ranking do IDH, pois neste país a renda é igualitária a todos, não existe diferença entre patrão e empregado. Sinceramente eu preferia estar na posição da Noruega, tenho certeza que os cidadãos deste país não estão tristes por não ter um grande PIB.
Nós brasileiros temos o mal costume de copiar tudo o que é de fora e só copiamos aquilo que não presta, porquê não seguir os mesmos métodos de países de alto nível, como a Noruega, Suécia, Suíça, Holanda, Bélgica entre outros.
Vou ser franca temos que seguir os passos de países de 1º Mundo, pois os políticos de lá não recebem salários para exercer a função do povo, se seguíssemos esses passos, a corrupção ativa e passiva acabariam de reinar nos noticiários e só ficariam aqueles que realmente tem interesse em trabalhar em prol do povo. Outra atitude que deveríamos seguir é o que ocorreu na Itália, após a queda do ministro Berlusconi em 16 de Novembro, assumiu o cargo o senhor Mário Monti e ao montar sua equipe de governo não escolheu políticos para trabalhar ao seu lado e sim pessoas estudiosas sobre o assunto as quais serão responsáveis.
Se essa estratégia fosse copiada em nosso país as alianças políticas de nada serviriam e teríamos pessoas capazes e interessadas na melhora da nossa Nação.
Vamos pensar nisso!!!!
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